A mesa da Palavra
Antes de celebrarmos o memorial
do Sacrifício redentor de Cristo, Deus nos fala quando são feitas as leituras,
inclusive quando se canta o Salmo responsorial (que também é palavra de Deus!).
É o próprio Deus que se comunica conosco e nos comunica o seu amor, quando é
proclamada a sua palavra na celebração litúrgica. Como explicitamente diz a
Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II: Cristo está
presente “pela sua palavra, pois é Ele mesmo que fala quando se lêem as
Sagradas Escrituras na igreja” (SC 7). Se assim é, pensemos na imensa dignidade
desta palavra, quando ela é proclamada! Pois é palavra do próprio Deus!...
Assim sendo, segundo nos
orienta a nova Instrução Geral do Missal Romano, “a dignidade da palavra de
Deus requer na igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde
se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no momento da liturgia da Palavra”
(n. 309). Trata-se da mesa da Palavra, ou ambão (do grego “anabaino”, subir,
porque costuma estar em posição elevada, de onde Deus fala). Cristo é o
protagonista da ação litúrgica, também no ambão, o espaço reservado para a
proclamação da palavra de Deus. Isto significa que este espaço possui, também
ele, um sentido simbólico-sacramental de fundamental importância. Ele nos evoca
a presença viva do Senhor falando para o seu povo.
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