Procissões de Entrada/Saída
São as procissões mais simples e comuns da liturgia. É aconselhável ter procissão de entrada nas missas mais importantes, como domingos e dias de festa. Nela, o sacerdote caminha em direção ao altar para celebrar o santo sacrifício, assim como Jesus foi em direção à Jerusalém, para se entregar por nós.
Na parte da frente vai sempre a cruz processional, rodeada pelas velas; as velas para essa procissão podem ser em mesmo número das velas que se encontram sobre ou junto do altar. Se se usa incenso, ele é levado à frente da cruz. A cruz é o principal elemento dessa procissão, tanto que, na forma extraordinária, é levada pelo sub-diácono.
Procissão de entrada na forma extraordinária do rito romano
Na forma ordinária, quem leva a cruz é um acólito, o cruciferário. Ele segura a aste da cruz com as duas mãos próximas. As velas, postas nos castiçais, são levadas pelos ceroferários. Os dois primeiros colocam-se de um e de outro lado do cruciferário, um passo atrás dele, os demais colocam-se imediatamente atrás dos primeiros e, se houver um sétimo ceroferário, ele vai entre os dois últimos. Aqueles que se põe do lado esquerdo, segura mais embaixo com a mão direita e no meio com a mão esquerda e vice-versa, de modo a ficar com o cotovelo para fora. O que se põe ao centro, assim como o cruciferário, pode escolher qualquer uma das posições.
Início de uma procissão de entrada na Basílica de São Pedro
Atrás das velas, vão os ministros leigos, os clérigos que não concelebram e os diáconos, dois a dois. Entre estes e os concelebrantes vai o Evangeliário. Quando está presente o diácono, é ele quem leva na procissão de entrada e de saída. Não havendo diácono, o evangeliário é levado por um leitor (ou mesmo acólito), mas apenas na procissão de entrada.
Por fim, vai na procissão o celebrante, precedido por dois diáconos assistentes, se houver. Um ou dois cerimoniários podem ir um pouco atrás dele. E, se for bispo, vão atrás deles quatro acólitos-assistentes: primeiro o baculífero com o mitrífero e, depois o librífero e o "sacrofonista".
Bento XVI em procissão no início de uma celebração
A procissão de entrada parte da porta principal da igreja ou da sacristia, conforme o costume; em se tratando de uma igreja maior, pode-se começar a procissão em uma das portas laterais. Ao chegar no presbitério, quem leva o incenso, a cruz e as velas sobem sem fazer reverência. Então colocam a cruz e as velas junto do altar ou, já havendo outra cruz ou já havendo um desses símbolos aí, colocam-nos na sacristia ou na credência. Os demais ministros, fazem inclinação de corpo ao altar ou genuflexão se houver santíssimo e, então, sobem os degraus e se dirigem para seus lugares. Se for o acólito a levar o evangeliário, ele sobe ao presbitério sem fazer reverência e coloca o evangeliário ao centro do altar, então vai para seu lugar; se for diácono, faz o mesmo e após colocar o evangeliário ali oscula o altar.
Os diáconos assistentes, fazem reverência, sobem o altar e esperam o celebrante para beijarem o altar. O celebrante se for presbítero, faz inclinação de corpo ao altar ou genuflexão, sobe ao altar e o oscula. Se for bispo faz o mesmo, porém, antes de fazer a reverência, depõe mitra e báculo.
Para a saída, faz-se de maneira análoga: na mesma ordem em que entraram, todos fazem reverência ao altar e, se for o caso, o beijam. Saem processionalmente atá a sacristia; lá chegando, faz-se reverência à cruz.
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